A flauta doce, resultado de um avanço tecnológico histórico, desenvolveu-se através de séculos, acompanhando estilos e necessidades musicais, formando um riquíssimo repertório. De um simples instrumento de seis furos europeu, passou pela polifonia renascentista até transformações no Barroco, alcançando uma diversificação para representar a voz humana. Sobreviveu ao esquecimento no século XIX, graças à Musicologia Histórica e contribuição de figuras como Arnold Dolmetsch, chegando às atualizações contemporâneas com flautas digitais e eletrônicas. No Brasil, a flauta doce ganhou espaço pós-anos 40, com forte influência na educação musical brasileira.